Pages

sábado, 28 de agosto de 2010

CNEC em FOCO

Intervenção Pedagógica
Educação Infantil 

A Caixa Mágica 

Inovar é preciso...

E quando falamos da CNEC na Educação isto se torna mais presente.

Nosso compromisso é que, desde a Educação Infantil, nossos alunos possam estar interagindo e se transformando em sujeitos construtores da seu futuro.

 Assim iniciamos mais um projeto,  "Caixa Mágica". Usando como mediador nosso amigo (imaginário) "Passarinho Verde", vou visitar toda a semana as salas da Educação Infantil com uma "caixa mágica" repleta de objetos referentes à história do dia, dizendo ser um presente do pássaro para a turma.

As histórias contadas têm o objetivo de trabalhar temas e dificuldades vivenciadas pelas crianças. Serão desenvolvidos temas como egoísmo, respeito, amizade, limite, companheirismo e muitos outros. 

A turminha adorou a primeira história que falou um pouco sobre nosso novo amigo: o Passarinho Verde. Em seguida as crianças coloriram o pássaro.
Em breve, mais CAIXA MÁGICA !

Vejam a história do Passinho Verde.

O passarinho verde

Era uma vez um rei e uma rainha e tinham uma filha que nunca quis namorar; não tinha distração nenhuma, mais que ir todos os dias ao mirante: um dia viu vir um bando de passarinhos onde vinha um passarinho verde, que, passando pelo mirante começou a brincar com a princesa.
A princesa estava-se penteando e o passarinho roubou-lhe a fita do cabelo e voou.
A princesa riu muito. No outro dia, ainda mais cedo, já ela estava no mirante, á espera do passarinho, que veio, pousou no mirante, e começou a brincadeira com a princesa, roubou-lhe o pente e fugiu.
Ao terceiro dia roubou-lhe o lenço, e nunca mais apareceu em nenhum dia.
A princesa começou com um grande desgosto e nunca mais saiu do quarto.
O rei mandou deitar um bando (brado?), que toda a pessoa que fizesse rir a princesa lhe dava uma recompensa.
Ninguém fazia rir a princesa; um dia foi lá um velho que andou á roda da cama da princesa a fazer-lhe graças para ela se rir, mas a princesa, já muito zangada, mandou pôr o velho fora do quarto.
Quando o velho foi para casa, disse lhe a velha, que era a sua mulher:
- "Então, fizeste rir a princesa?" 
- "Nem rir, nem chorar." 
- "Então vou lá eu amanhã".
A velha no outro dia foi, e no caminho encontrou um muro com muitos buracos á roda. 
- "Que diante será aquilo?" disse a velha, "deixa-me ir a ver o que é aquela novidade, para levar á princesa".
Chegou ao muro, olhou lá para baixo e viu um bando de passarinhos onde vinha um verde, a dizer:
"Fita, lenço e pente, 
Quem me dera agora ver 
Quem de mim está ausente; 
Três vezes trema o palácio, 
E o palácio não tremeu."

A velha ouviu isto e foi-se embora. Chegou lá ao palácio, pediu licença para entrar e depois andava á roda da cama a dizer graças, e a princesa sem se rir, até que a velha se lembrou do muro e disse: 
- "Real Senhora, vou-lhe contar uma coisa", e esteve-lhe a contar o que viu.
A princesa começou-se a rir e a dizer: 
- "Conta, boa velha".
Começaram logo a tocar os sinos com a alegria da princesa falar. 
Depois a princesa disse para a velha: 
- "Leva-me lá, ao tal muro". 
E foram lá.
Depois a princesa olhou para baixo e viu um bando dos passarinhos onde vinha o verde a dizer:
"Fita, lenço e pente, 
Quem me dera agora ver 
Quem de mim está ausente; 
Três vezes trema o palácio, 
E o palácio não tremeu." 
E a princesa morreu 
Ou estará presente?"

- "Estou presente" disse a princesa.
Ouviu-se depois um estalo muito grande e o passarinho desencantou se e apareceu um príncipe que casou com a princesa, e a velha ficou no palácio.

A. THOMAZ PIRES.






















Rafael Araújo Rocha
Pedagogo 

Educação em Foco: Momentos...

Ser Pedagogo...
Ser Pedagogo é ter coragem de enfrentar uma sociedade deturpada, equivocada sem valores morais nem princípios.
Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia.
Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos.
Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande
nas mãos.
Talvez até mesmo o futuro...
Nas mãos de um Pedagogo concentra- se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão...
Ser Pedagogo é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo.
Ser Pedagogo é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida.
Ser Pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança.
Hoje em dia ser Pedagogo em uma sociedade tão competitiva e consumista
não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é.
Pois os valores, as crenças, os princípios, os desejos estão aquém do intelecto humano.
Hoje a sociedade globalizada está muito voltada para a vida materialista.
As pessoas perderam- se no caminho da dignidade e optaram pelo atalho da competitividade, 
é triste pensar assim, muito triste
pois este é o mundo dos nossos filhos
crianças que irão crescer e tornar- se adultos.
Adultos em um mundo muito poluído de idéias e sentimentos sem razão.
Adultos que não sabem o que realmente são
Alienados, com interesses voltados apenas pelo Ter e não pelo Ser.
Ser Pedagogo é ter a missão de mudar não uma Educação retorcida, mas ser capaz de transformar a sociedade que ainda está por vir.
Pode ser ideologia pensar assim, mas como Pedagogos temos a capacidade de plantar hoje nesta sociedade tão carente de valores, sementes que um dia irão florescer.
E quem sabe essa mesma sociedade que hoje é tão infértil possa colher os frutos que só a Pedagogia pode dar.



Com está linda mensagem é que eu deixo meu abraço a todos os meus amigos de profissão, que estão a todo instante na busca de novos caminhos para à educação!!!


Deixo algumas fotos da homenagem que eu recebi no dia 23 de Agosto em comemoração pelo Dia do Pedagogo. 


Agradeço a todos pela homenagem....


Rafael Araújo Rocha
Pedagogo 







































































Emílio em FOCO

Olimpíada da Língua Portuguesa

Escrevendo o Futuro...

 
A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, realizada pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Cenpec – Centro de Estudo e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária,  desenvolve ações de formação de professores, com o objetivo de contribuir para ampliação do conhecimento e aprimoramento do ensino da escrita. Uma das estratégias é a realização de um concurso de produção de textos que premia poemas, memórias literárias, crônicas e artigos de opinião elaborados por alunos de escolas públicas de todo o país.

Em 2010, poderão participar do concurso professores e alunos do 5º ano (4ª série) do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. O tema da edição deste ano é “O Lugar Onde Vivo” e os concorrentes deverão produzir textos somente relacionados a esse tema.

Nós da Escola Municipal “Emílio de Vasconcelos Costa” realizamos diversas atividades interativas como os alunos no desenvolvimento das propostas de criação literária.

Realizamos visitas na comunidade, como à casa da DONA Quitita que nos relatou diversos fatos e lendas da comunidade. Também fizemos diversas entrevista como as pessoas da comunidade, levanto fatos inusitados do povoado.

Não posso deixar de elogiar o material de suporte oferecido pelo MEC, que foi de grande vália na preparação de todas as redações e que será usado durante todo o ano letivo, principalmente na preparação do Recital de Poesias 2010.

Agradeço do fundo do coração as Professoras Karen, Maria Aparecida (CIDA) e Poliana que realizaram um trabalho brilhante nesta Olimpíada da Língua Portuguesa.

Convido a todos a apreciarem as redações escolhidas da nossa escola que foram enviadas para Comissão Municipal e algumas fotos.

Até a próxima!

Rafael Araújo Rocha
Pedagogo

Que tal?


Redação vencedora da E. M. Emílio de Vasconcelos Costa
Categoria 1 – 
Poesia   
Aluna:
Ângela dos Santos Reis – 5º Ano
O amor com a natureza
Na vida, não desprezo a beleza
Natureza, música para meus ouvidos
Na minha vida, não tenho inimigos.

A árvore e os matos
O cachorro e os gatos
O homem e a mulher
Caminham juntos a pé

O homem com a natureza
São tantas belezas
Da estrada, avisto o cerrado.
Com seus belos apanhados.


Da minha casinha,
Encontro lindas maravilhas.
Vejo as cagaiteiras e os belos tucanos.
No horizonte, vejo meus sonhos.

Mato, poeira e brincadeira
Nas minhas aventuras encontro
Muitas cachoeiras
A natureza toda, se faz festa.

Imagine!
Um animal, se vestisse avental.
Que tal ?
Ah, ficaria legal!
  

Estradas na minha vida


Redação vencedora da E. M. Emílio de Vasconcelos Costa
Categoria 2 - 
Memórias literárias  
Aluna:
Sabrine Rafaella de Fátima Oliveira - 7º ano 

No Povoado do Pascoal me chamam de Quitita, mas meu nome é Íris, Íris Dulce. Tenho 68 anos e moro aqui já faz 40 anos. Vim morar aqui, na casa dos meus sogros em 1970, pois aqui não havia residências para alugar, como se encontram agora. Estava casada há pouco tempo e recém–formada, ansiosa para dar minhas primeiras aulas.

Quando me mudei, toda essa área que hoje são os bairros Quinta dos Palmares, Itamaracá, Itapoã e tantos outros era uma fazenda só, que começava na altura de onde hoje é a pamonharia Oca do milho e se estendia até o atual ponto de ônibus do Manoel Cordeiro. Apaixonei-me imediatamente pela região, onde imaginei criar muitos filhos, a correr felizes pelo quintal.

Essas terras foram passando de geração a geração por centenas de anos até chegar à família do meu marido. Vocês não imaginam a minha emoção ao dormir numa casa com mais de 250 anos e que foi no passado a senzala dos escravos. Quantas vezes, ao andar pelo quintal, eu parava em frente ao tronco em que os escravos eram açoitados e, à noite, demorava a dormir, julgando ouvir múrmurios e lamentos. Depois, quando adormecia, sonhava com seus cantos e danças.

Hoje, as máquinas da obra, ali paradas, quase entrando no meu terreno, fazem mais fortes as lembranças do passado. Imagino que nesse terreiro em frente à sala, debaixo dessa mangueira, onde todos que aqui vêm gostam de se sentar, penso que no tempo da escravidão, aí os negros realizavam seus rituais. Pois era também nesse espaço que era estacionada a carroça puxada por cavalos, que trazia as compras que fazíamos na cidade de Paraopeba.

Naquele tempo, comprar por aqui era coisa rara, pois produzíamos a maior parte do que consumíamos. Fazia-se queijo, rapadura, plantávamos cana, milho, mandioca, verduras e os quintais eram cheios de pés de jabuticaba, manga, goiaba e laranja.

As festas no povoado eram uma beleza, e tenho muitas saudades delas. A de Nossa Senhora do Rosário, de São Sebastião, as Folias de Reis e as Pastorinhas revelavam a fé do povo. Desses grupos, os que saíam de casa em casa eram recebidos com todo respeito e depois da visita, nós moradores devotos, seguíamos com eles para outras casas da vizinhança. Tudo isso se foi com o tempo e agora raramente ouço falar de uma manifestação por perto.

Eu tenho muito amor por este lugar, mesmo não tendo nascido aqui. Vi a construção da escola do Pascoal, orgulhosa por incentivar meu sogro a doar o terreno para tal, felicíssima por ser uma das primeiras professoras. Isso foi em 1970 e trabalhei nela até me aposentar. Enquanto isso, meu marido ajudava o pai na lida com a terra e os animais: algum gado leiteiro e de corte, porcos e galinhas. Minha sogra, D. Francisca, tecia cobertas para nós e outros vizinhos naquele tear que guardo como lembrança.

Mas hoje em dia tudo está mais moderno e tem tratores querendo destruir a minha casa. Imaginem! Para a duplicação da BR 040, o Dnit, em seu projeto, vai atravessar meu sítio, cortando quase minha sala. Sei que muitos dizem que são tolices de uma velha, mas me recuso a abandonar minhas centenas de jabuticabeiras, essa minha casinha de adobe e telha coxa de mais de 300 anos. Já recorri até ao Presidente Lula, em carta, solicitando a preservação desse patrimônio histórico. No entanto, para qualquer lugar que eu olhe, lá estão as máquinas com seu barulho ameaçador. Na sala, na foto, meus sogros me observam. Vou para a cozinha, abro meu armário de 170 anos e retiro minha panela. O velho fogão de lenha já está aceso.

Não me perguntem pelo futuro, pois não sei dizer. Porém, ainda tenho um sonho envolto em todas essas memórias.


Redação vencedora da E.M. Emílio de Vasconcelos Costa
Categoria 3 - Crônica
Aluno (a): Eduardo Brito de Souza - 9º ano



A volta para casa para mim quase sempre tem novidades. Desço do escolar na altura do Km 451 da BR 040 no bairro Boa Vista. Geralmente encontro amigos, vizinhos e até mesmo meu cachorro vira-lata, o Pretinho, que de vez em quando, escapa da vigilância da dona Fernanda e vem me encontrar.

Mas naquele dia, ao passar pela rua A, antes de chegar à esquina que dá na rua principal do bairro, presencio uma situação no mínimo curiosa: dois marmanjos brincavam de “lutinha”. Um falava que era “super herói” e o outro falava que era um “vilão”. Só que nessa brincadeira eles começam a se desentender e iniciam uma briga de verdade. Porém, o que deveria ser dramático, acabou ficando engraçado, pois um deles, que falava ser o “Super herói”, já que era meio “lelé da cuca”, pegou uma pedra (das muitas que há nessas nossas ruas sem asfalto ou calçamento) e falou para o outro, para ele se preparar, pois iria mandar seu poder mais forte e que iria bater nele tanto, que não seria mais um vilão e que ficaria bonzinho. E a luta evoluiu quando o tal vilão avançou no outro para tomar a pedra. Então, um leva socos, o outro pontapés, a pedra cai e, graças a Deus, fica esquecida na rua. Nem machucados eles param de brigar e, todas as pessoas que passam por ali, param, olham e começam a rir. Estava tão engraçado que as pessoas não queriam separar. A turma que estava jogando bola no campinho de terra ali perto desistiu da pelada veio ver a confusão.

Renato largou a mercearia com fregueses e tudo e estava lá. Até minha avó,  que mora na rua de cima, deixou a roupa no tanque e chegou correndo, enxugando as mãos na saia. Parecia que eles estavam fazendo um “show” e tinha inclusive torcida para um e para outro.

Eu, encostado nas paredes da mercearia do Renato, confesso que dei boas gargalhadas. Depois fui para casa pensando na amizade dos dois, que estão sempre juntos, como se fossem irmãos, bastante conhecidos na comunidade pelas confusões que em dupla aprontam com os vizinhos, que para a sorte dessas atrapalhadas figuras, não os levam a sério.

Eu acho que nem aquela pedrada destruiria essa amizade.















































































































terça-feira, 17 de agosto de 2010

Giro pelo MUNDO...

VOCAÇÃO
O mês de agosto na Igreja Católica é dedicado às vocações.
A origem da palavra “vocação”: ela vem do verbo latino “vocare”, que quer dizer “chamar”. A vocação é, portanto, um chamado. No âmbito religioso, a vocação é sempre um chamado de Deus para alguma coisa.
Sendo assim trago um texto que fala sobre este tema tão importante para a vida de todos nós.
Forte Abraço e boa leitura...
Rafael Araújo Rocha
Pedagogo
O que é VOCAÇÃO?
De acordo com o dicionário da língua portuguesa, Vocação significa “Talento”. Para nós cristão, o significado de vocação vai bem mais além do que um simples talento. Em nossa enquete passada, com a pergunta: “O que você entende por Vocação?”, a maioria respondeu perfeitamente que “Vocação é um chamado de Deus para um caminho religioso, que é atribuído para desempenhar funções em nossa missão para a construção do seu Reino".
Vocação é um dom que recebemos de Deus para bem realizarmos nosso papel na evangelização de seus filhos, a cada um é dado um dom. Deus nos deixou 07 Dons: Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor a Deus.
São Paulo, em sua carta aos Coríntios, cita alguns dos carismas que são provenientes dos Dons: “A cada um é dada à manifestação do Espírito para proveito comum. A um é dada pelo Espírito uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, por esse mesmo Espírito; a outro, a fé, pelo mesmo Espírito; a outro, a graça de curar as doenças, no mesmo Espírito; a outro, o dom de milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, a variedade de línguas; a outro, por fim, a interpretação das línguas. Mas um e o mesmo Espírito distribui todos estes dons, repartindo a cada um como lhe apraz.” (I Cor 12,7-11).
Todos nós nascemos com uma vocação, Deus nos dá a vocação de acordo com a nossa necessidade. Você deve estar se perguntando: “Sim, ele falou, falou, mas não disse qual é a minha vocação?”. Nossa vocação é revelada através do Espírito Santo. “Sim, certo, mas como o Espírito Santo irá revelar a minha vocação?”. É bem simples, através da oração, do jejum, do anúncio do Evangelho, da Sagrada Eucaristia e, principalmente, através doSacramento do Crisma . E através do Espírito Santo, somos capacitados para com nossa vocação seguir nossa missão, como construtores do reino de Deus.
“O Batismo , a Crisma e a Eucaristia são os Sacramentos da iniciação cristã, por isso, são a base da vocação comum de todos os discípulos de cristo, vocação à santidade e à missão de evangelizar o mundo. Conferem as graças necessárias à vida segundo o Espírito nesta vida de peregrinos a caminho da Pátria” (CIC 1533).
Tipos de vocação de acordo com o CIC:
§                                 Vocação da Humanidade: consiste em manifestar a imagem de Deus e ser transformada à imagem do Filho único do Pai. Esta vocação implica uma dimensão pessoal, pois um é chamado a entrar na bem-aventurança divina, mas concerne também ao conjunto da comunidade humana.
§                                 Vocação dos Leigos: é especifico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus.
§                                 Vocação para a Castidade: castidade significa a integração correta da sexualidade na pessoa e, com isso, a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual. A virtude da Castidade comporta, portanto, a integridade da pessoa e a integralidade da doação.
§                                 Vocação para o Amor: Deus, que criou o homem por amor, também o chamou para o amor, vocação fundamental e inata de todo ser humano. Pois o homem foi criado á imagem e semelhança de Deus, que é Amor. Tendo-os Deus criado homem e mulher, seu amor mútuo se torna uma imagem do amor absoluto e infalível de Deus pelo homem.
§                                 Vocação para o Apostolado: toda a Igreja é apostólica na medida em que, por meio dos sucessores de S. Pedro e dos apóstolos, permanece em comunhão de fé e de vida com sua origem. Toda a Igreja é apostólica na medida em que é ‘enviada’ ao mundo inteiro; todos os membros da Igreja, ainda que de formas diversas, participam deste envio. “A vocação cristão é também por natureza vocação ao apostolado”. Denomina-se “apostolado” “toda a atividade do Corpo Místico” que tende a “estender o reino de Cristo a toda a terra”.
§                                 Vocação ao Casamento: a intima comunhão de vida e de amor conjugal que o Criador fundou e dotou com suas leis é instaurada pelo pacto conjugal, ou seja, pelo consentimento pessoal irrevogável. A vocação para o Matrimônio está inscrita na própria natureza do homem e da mulher, conforme sairão da mão do Criador. “A salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar”. “Esse amor é bom, muito bom, aos olhos do Criador, que é amor” (I Jo 4,8.16). E esse amor abençoado por Deus é destinado a ser fecundo e a realizar-se na obra comum de preservação da criação: “Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a”. (Gn 1,28).
§                                 Vocação Sacerdotal: os que recebem o sacramento da Ordem são consagrados para ser, em nome de Cristo, “pela palavra e pela graça de Deus, os pastores da Igreja”. Por sua vez, “os esposos cristãos, para cumprir dignamente os deveres de seu estado, são fortalecidos e como que consagrados por um sacramento especial”. A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo a seus Apóstolos continua sendo exercida na Igreja até o fim dos tempos; é, portanto, o sacramento do ministério apostólico.
E não podemos falar de vocação sem falar da vocação de Maria. Para ser a Mãe do Salvador, Maria “foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função”. No momento da Anunciação, o anjo Gabriel a saúda como “cheia de graça”. Efetivamente, para poder dar o assentimento livre de sua fé ao anúncio de sua vocação era preciso que ela estivesse totalmente sob moção da graça de Deus. E se tornou o modelo de vocação perfeita, através da unção do Espírito Santo.

Oração pelas Vocações
Senhor da Messe, Pastor do Rebanho,
Faz ressoar em nossos ouvidos
Teu forte e suave convite:
"Vem e segue-me!"
Derrama sobre nós o Teu Espírito,
Que Ele nos dê sabedoria
Para ver o caminho,
E generosidade para seguir Tua voz!
Senhor, que a messe não se perca
Por falta de operários!
Desperta nossas comunidades para a Missão!
Ensina nossa vida a ser serviço!
Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino
Na vida consagrada e religiosa!
Senhor, que o Rebanho não pereça
Por falta de Pastores! 
Sustenta a fidelidade de nossos bispos,
Padres, diáconos e ministros!
Dá perseverança a nossos seminaristas!
Desperta o coração de nossos jovens
Para o ministério pastoral em Tua Igreja!
Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,
Chama-nos para o serviço de teu povo.
Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho,
Ajuda-nos a responder: "SIM". - Amém.

Projeto de Evangelização Anjos de Jesus