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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

DEUS é maior...



Tudo podemos nas Graças do nosso DEUS...


Ele é TUDO e se FAZ TUDO em nossa vidas!


Nós não somos nada sem o AMOR de DEUS, e é através de sua misericórdia que a cada dia descobrimos o quanto somos precisos aos seus olhos.


Neste tempo da Quaresma somos chamados a viver um tempo de transformação, para que possamos ao final deste período vivermos as alegrias da Páscoa do nosso Senhor Jesus.


Por isto trago a vocês esta maravilhosa música que dois grandes amigos me mostraram e fizeram eu perceber que DEUS é maior que tudo que me acontece.


DEUS seja a LUZ de sua vida...

Rafael Araújo Rocha
Pedagogo





Deus é Maior

Não, não há, Não, não há. 

Não há mal, que me possa vencer.
Não, não há, Não, não há.
Não ha mal que me possa vencer.

Pois tudo posso, naquele que me fortalece.
Tudo posso em Jesus Cristo.
Pois tudo posso, naquele que me fortalece.
Tudo posso em Jesus Cristo.

Nenhum problema, Nem meus pecados.
Poderão superar o amor de Deus.
Nenhum problema, Nem meus pecados.
Poderão superar o amor de Deus.

(refrão)
Deus é maior que tudo que me acontece,
Deus é grande Supremo Rei.
Deus é maior que tudo que me acontece,
Deus é grande Supremo Rei.

Nem a tristeza, nem mesmo à dor poderá
Superar o amor de Deus.
Nem a tristeza, nem mesmo à dor poderá
Superar o amor de Deus.

(refrão)
Deus é maior que tudo que me acontece,
Deus é grande, Supremo Rei.
Deus é maior que tudo que me acontece,
Deus é grande Supremo Rei.

Nem a vingança, nem mesmo o ódio.
Poderá superar o amor de Deus.
Nem a vingança nem mesmo o ódio.
Poderá superar o amor de Deus. 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Estamos com fome de amor...




Deparei-me agora com este texto no meu mail enviado pela minha querida Silvia Amaral, que retrata o tempo que estou vivendo... A busca de um verdadeiro AMOR.

Boa Leitura


O que temos visto por aí??? Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes. Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plásticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer... mas???

Chegam sozinhas e saem sozinhas... Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos... Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos “personal dancer”, incrível.

E não é só sexo não! Se fosse, era resolvido fácil, alguém dúvida? Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo! Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama... sexo de academia...

Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão “apenas” dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalísticas... Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.

Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção... Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a “sentir”, só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...

Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos “ORKUT”, “PAR-PERFEITO” e tantos outros, veja o número de comunidades como: “Quero um amor pra vida toda!”, “Eu sou pra casar!” até a desesperançada “Nasci pra viver sozinho!”
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal “beleza”...

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens  com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez  mais sozinhos... Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário...
Pra chegar a escrever essas bobagens?? (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa... Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, démodé, brega, famílias preconceituosas...

Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...
Mas e daí?  Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado... “Pague mico”, saia gritando e falando o que sente, demonstre amor... Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...

Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem haver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida... E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...

Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz: “Se um problema é grande demais, não pense nele...  E, se ele é pequeno demais, pra que pensar nele?”

Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado...
O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in...

Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas, maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda, na TV, e também na playboy e nos banheiros, eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos, gostamos sim de olhar, e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.

Queira do seu lado a mulher inteligente: “Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida”... Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: “amo você”, “fica comigo”? Então não se importe com a opinião dos outros, seja feliz!

Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo!

(JORNAL O DIA! Arnaldo Jabor)

Educação em FOCO: Avaliação Qualitativa





A educação brasileira tem como grande desafio dentro do contexto da atualidade promover a aprendizagem de todos os alunos e lhes assegurar uma trajetória de sucesso. Esta trajetória só será possível se o aspecto pedagógico tido como central passar a fazer parte de uma gestão que priorize formas de pensar, sentir e atuar para garantir a permanência do aluno na sala.

Nessa perspectiva torna-se fundamental a constituição de um conceito de avaliação escolar que atenda às necessidades de escolarização das camadas populares, porque são elas que mais têm sofrido como o modelo de escola atual. E, se o movimento amplo da sociedade impõe um novo tipo de escola, impõe, também, a necessidade de um novo referencial para a constituição dos processos de avaliação.

Questionam-se, assim, os processos de avaliação da aprendizagem dos alunos que estão, usualmente, centrados num desempenho cognitivo, sem referência a um projeto político-pedagógico de escola, e, ainda, o sentido das avaliações escolares que se têm direcionado, especialmente, para o ato de aprovar ou reprovar os alunos.

Há diversas modalidades de avaliação que podem ser empregadas na escola, dependendo do que se pretende verificar. As formas de avaliação que, atualmente, parecem ser mais freqüentemente empregadas nas escolas são a prova escrita, os trabalhos em grupo, a auto-avaliação que alguns professores convidam seus alunos a fazerem sobre o seu próprio desempenho e a avaliação. Porém, a prova escrita, já que essa parece ser, ainda, o principal instrumento de avaliação empregado pela maioria das escolas.


Preocupados com os meio de avaliar, os pedagogos da rede municipal de educação juntamente com sua Secretaria de Educação estão formando e trabalhando na valorização da "Avaliação Qualitativa" com o intuito de fazer uma educação que demonstre as habilidades e competências de seus alunos.


Percebemos que, dependendo do uso que se faça da avaliação, o educador poderá estar condenando seus alunos a uma pena cruel, sem que ele perceba o que esta fazendo. Portanto se torna necessário a cada educador ao mesmo tempo dar condições para que nossos alunos possam exercer sua função como ajudante e construtor deste sistema, podendo entender o que é uma avaliação de desempenho escolar e que os profissionais que atuam na Educação possam se conscientizar que uma avaliação inadequada pode contribuir para uma total exclusão social.


Nas próximas postagens estarei divulgando os eixos a serem trabalhados na "Avaliação Qualitativa" e o encontro realizados com os docentes para implementação deste programa nas escolas.


Rafael Araújo Rocha
Pedagogo



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Sugestão de Leitura: Retiro Popular 2010



Quaresma, tempo de renovar os compromissos batismais!

Neste ano o Retiro popular de Dom Alberto Taveira, com o tema TENHO SEDE, traz reflexões adequadas para este tempo tão rico de nossa igreja, cada semana é acompanhada por uma proposta de leitura do Documento de Aparecida, referência fundamental para nossa prática pastoral, com o desejo de que muitas pessoas conheçam e estudem o precioso Documento do Episcopado da América Latina e do Caribe.

O Retiro Popular 2010, “Tenho sede”, quer sensibilizar a todos para o amor eterno de Deus, que quer nossa resposta, vindo ao encontro da Sede de Deus que Ele mesmo plantou nos corações humanos.



Eu vou fazer! E você?

Campanha da Fraternidade 2010 - CNBB




Tema :  "Fraternidade e Economia"

Lema : "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro"  (Mt 6, 24)

A Campanha da Fraternidade do ano de 2010 vem trazer até nós a importância da administração dos nossos bens como frutos para o nosso sustento, e não para o consumismo.

O tema e intrigante para a nossa sociedade atual, que busca sobre mais o consumo dos bens de forma desenfreada.

Sendo assim, trago a vocês este texto que retrata o surgimento da Campanha da Fraternidade deste ano e quais os objetivos a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), pretendem alcançar.

Durante o período da Campanha  estarei postando materiais para estudo e orientações para desenvolvimento do tema nas escolas, grupos de jovens e momentos de reflexão.

Boa Leitura

Rafael Araújo Rocha
pedagogo


Com um ato solene a terceira Campanha da Fraternidade Ecumênica foi lançada no dia 10 de setembro, próximo passado, no Rio de Janeiro.  O tema e o lema foram escolhidos no ano passado depois de muitas reuniões e pesquisas. O evento contou com a participação de várias autoridades eclesiásticas e políticas: O secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa; o presidente do CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), pastor sinodal Carlos Augusto Möller; a senadora Marina Silva; o economista e secretário de Economia Solidário do Ministério do Trabalho, professor Paul Singer entre outros.
Sob a responsabilidade do CONIC, a Campanha da Fraternidade de 2010 será ecumênica e estará aberta à participação de todas as denominações cristãs. O objetivo geral da Campanha é "Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão". Portanto a Campanha da Fraternidade 2010 quer unir as Igrejas Cristãs e, principalmente a nossa sociedade, que é formada por pessoas de boa vontade, na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, criando uma cultura de solidariedade e trazendo a paz. A Campanha vai nos ajudar a reconhecer nossa omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria. Hoje precisamos combinar eficiência econômica, justiça social e prudência ecológica, percebendo a relação e a importância do meio ambiente nas atividades de desenvolvimento econômico, social e cultural.
O Texto-Base da Campanha insiste que a economia existe para a pessoa e para o bem comum da sociedade, não a pessoa para a economia. O lema da Campanha, a afirmação de Jesus registrada no Evangelho de Mateus: "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24) nos propõe uma escolha entre os valores do plano de Deus e a rendição diante do dinheiro, visto como valor absoluto dirigindo a vida (Texto-base, p.47). O dinheiro, embora necessário, não pode ser o supremo valor dos nossos atos nem o critério absoluto das decisões dos indivíduos e dos governos. O dinheiro "deve ser usado para servir ao bem comum das pessoas, na partilha e na solidariedade". Toda a vida econômica deveria ser orientada por princípios éticos. A medida fundamental para qualquer economia é um sistema que deveria criar reais condições de segurança e oportunidades de desenvolvimento da vida de todas as pessoas, desde os mais pobres e vulneráveis. O capitalismo selvagem trabalho no sentido oposto. Não se importa com a destruição da natureza ou com o fato de que está tornando sistêmica a miséria de milhões de famílias.
Na história humana, marcada por ambições, explorações, injustiças e ganância, a Bíblia se volta decididamente para a defesa dos pobres. No âmbito social, a Bíblia nos mostra profetas acusando reis e gente poderosa que enriquece à custa do povo e não cuida bem daqueles a quem deveriam servir (Is. 3,13-15; Jr 5, 27-29: Ez 34, 2-4 etc.). No âmbito comunitário, a Bíblia fala sobre a diária do trabalhador que deve ser paga no mesmo dia, pois ele precisa disso para viver (Ex 19, 13), e ao socorro que devemos prestar aos pobres (Dt 15, 7-11). No âmbito pessoal somos chamados a evitar corrupção e desonestidade e viver a partilha no amor fraterno. As palavras de João no Evangelho de Lucas (Lc 3, 10-14) nos oferecem uma orientação clara nesta área. (cf. p.48 do Texto-Base).
O Texto-Base da Campanha deve ser um instrumento à disposição das comunidades cristãs e de todas as pessoas de boa vontade para enfrentar, com consciência crítica, os temas do desenvolvimento e da justiça, da economia e da vida humana no Brasil e no mundo. Precisamos denunciar a perversidade de todo modelo econômico que vise em primeiro lugar o lucro, sem se importar com a desigualdade, miséria, fome e morte. A Campanha nos convida a lutar para: incluir a alimentação adequada entre os direitos previstos na Constituição Federal; erradicar o analfabetismo; eliminar o trabalho escravo; combater o trabalho infantil; conseguir uma tributação justa e progressiva; garantir o acesso à água e continuar a luta pela Reforma Agrária.

Pe. Dr. Brendan Coleman Mc Donald

Como viver bem o tempo da Quaresma



 Vejam que Maravilhoso este material especial sobre o "TEMPO DA QUARESMA".


Boa Leitura




Neste tempo especial de graças que é a Quaresma devemos aproveitar ao máximo para fazermos uma renovação espiritual em nossa vida. O Apóstolo São Paulo insistia: “Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!” (2 Cor 5, 20); “exortamo-vos a que não recebais a graça de Deus em vão. Pois ele diz: Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação (Is 49,8). Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação.” (2 Cor 6, 1-2).

Cristo jejuou e rezou durante quarenta dias (um longo tempo) antes de enfrentar as tentações do demônio no deserto e nos ensinou a vencê-lo pela oração e pelo jejum. Da mesma forma a Igreja quer ensinar-nos como vencer as tentações de hoje. Daí surgiu a Quaresma.

Na Quarta-Feira de Cinzas, quando ela começa, os sacerdotes colocam um pouquinho de cinzas sobre a cabeça dos fiéis na Missa. O sentido deste gesto é de lembrar que um dia a vida termina neste mundo, ”voltamos ao pó” que as cinzas lembram. Por causa do pecado, Deus disse a Adão: “És pó, e ao pó tu hás de tornar”. (Gênesis 2, 19)

Este sacramental da Igreja lembra-nos que estamos de passagem por este mundo, e que a vida de verdade, sem fim, começa depois da morte; e que, portanto, devemos viver em função disso. As cinzas humildemente nos lembram que após a morte prestaremos contas de todos os nossos atos, e de todas as graças que recebemos de Deus nesta vida, a começar da própria vida, do tempo, da saúde, dos bens, etc.

Esses quarenta dias, devem ser um tempo forte de meditação, oração, jejum, esmola (“remédios contra o pecado”). É tempo para se meditar profundamente a Bíblia, especialmente os Evangelhos, a vida dos Santos, viver um pouco de mortificação (cortar um doce, deixar a bebida, cigarro, passeios, churrascos, a TV, alguma diversão, etc.) com a intenção de fortalecer o espírito para que possa vencer as fraquezas da carne.

Na Oração da Missa de Cinzas a Igreja reza: “ Concedei-nos ó Deus todo poderoso, iniciar com este dia de jejum o tempo da Quaresma para que a penitência nos fortaleça contra o espírito do Mal.”

Sabemos como devemos viver, mas não temos força espiritual para isso. A mortificação fortalece o espírito. Não é a valorização do sacrifício por ele mesmo, e de maneira masoquista, mas pelo fruto de conversão e fortalecimento espiritual que ele traz; é um meio, não um fim.

Quaresma é um tempo de “rever a vida” e abandonar o pecado (orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, ganância, pornografia, sexismo, gula, ira, inveja, preguiça, mentira, etc.). Enfim, viver o que Jesus recomendou: “Vigiai e orai, porque o espírito é forte mas a carne é fraca”.

Embora este seja um tempo de oração e penitência mais profundas, não deve ser um tempo de tristeza, ao contrário, pois a alma fica mais leve e feliz. O prazer é satisfação do corpo, mas a alegria é a satisfação da alma.

Santo Agostinho dizia que “o pecador não suporta nem a si mesmo”, e que “os teus pecados são a tua tristeza; deixa que a santidade seja a tua alegria”. A verdadeira alegria brota no bojo da virtude, da graça; então, a Quaresma nos traz um tempo de paz, alegria e felicidade, porque chegamos mais perto de Deus.

Para isso podemos fazer uma Confissão bem feita; o meio mais eficaz para se livrar do pecado. Jesus instituiu a Confissão em sua primeira aparição aos discípulos, no mesmo domingo da Ressurreição (Jo 20,22) dizendo-lhes: “a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados”. Não há graça maior do que ser perdoado por Deus, estar livre das misérias da alma e estar em paz com a consciência.

Jesus quis que nos confessemos com o Sacerdote da Igreja, seu ministro, porque ele também é fraco e humano, e pode nos compreender, orientar e perdoar pela autoridade de Deus. Especialmente aqueles que há muito não se confessam, têm na Quaresma uma graça especial de Deus para se aproximar do Confessor e entregar a Cristo nele representado, as suas misérias.

Uma prática muito salutar que a Igreja nos recomenda durante a Quaresma, uma vez por semana, é fazer o exercício da Via Sacra, na igreja, recordando e meditando a Paixão de Cristo e todo o seu sofrimento para nos salvar. Isto aumenta em nós o amor a Jesus e aos outros.

Não podemos esquecer também que a Santa Missa é a prática de piedade mais importante da fé católica, e que dela devemos participar, se possível, todos os dias da Quaresma. Na Missa estamos diante do Calvário, o mesmo e único Calvário. Sim, não é a repetição do Calvário, nem apenas a sua “lembrança”, mas a sua “presentificação”; é a atualização do Sacrifício único de Jesus. A Igreja nos lembra que todas as vezes que participamos bem da Missa, “torna-se presente a nossa redenção”.

Assim podemos viver bem a Quaresma e participar bem da Páscoa do Senhor, enriquecendo a nossa alma com as suas graças extraordinárias; podendo ser melhor e viver melhor.

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.b

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Origem do CARNAVAL



Prezados Amigos! 

Neste tempo de ALEGRIA os CRISTÃO são chamados a viver a santidade expressando através de seus atos e atitudes os preceitos que a SANTA IGREJA solicita.

Não é questão de deixar de viver o carnaval, mas vive-lo com sabedoria e discernimento pois as alegrias deste mundo passam mas as recompensas do CÉU são para a eternidade.

Não posso mentir para vocês, sou um Folião. Adora dançar e me divertir, mas  tento viver com sabedoria este tempo.

Trago a vocês então neste momento um pouco da origem do carnaval, a titulo de curiosidade.

Rafael Araújo Rocha
Pedagogo

I. Origem:  antes do mais, diga-se algo sobre a etimologia  de “Carnaval”.

Comumente os autores explicam este nome a partir dos termos do latim tardio “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne”; esta derivação indicaria que no Carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias de jejum quaresmal. - Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare”, suspender ou retirar a carne: o Papa São Gregório Magno teria dado ao último domingo antes da Quaresma, ou seja, ao domingo da Qüinquagésima, o título de “dominica ad carnes levandas”; a expressão haveria sido sucessivamente, carneval ou carnaval”. - Um terceiro grupo de etimologistas apela para as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se exibir um préstito em forma de nave dedicada ao deus Dionísio ou Baco, préstito ao qual em latim se dava o nome de currus navalis: donde a forma Carnavale.

Como se vê, não é muito clara a procedência do nome.

Quanto à realidade por este designada deve-se dizer o seguinte:

As mais antigas notícias de pompas semelhantes às que hoje chamamos “Carnaval” datam, como se crê, do séc. VI antes de Cristo, na Grécia: as pinturas de certos vasos gregos apresentam figuras mascaradas a desfilar em procissão ao som de música as pompas do culto do deus Dionísio, com suas fantasias e alegorias, são certamente anteriores à era cristã. Entre os gregos, análogas festividades eram ocasionadas pela entrada de novo ano civil (mês de janeiro) ou pela aproximação da primavera e a conseqüente despedida do inverno. Elementos da religiosidade pagã e da mitologia costumavam inspirar essas celebrações; em geral os povos não-cristãos intencionavam, com seus ritos exuberantes, expiar as faltas cometidas no inverno ou no ano anterior e pedir aos seres superiores a fecundidade da terra e a prosperidade para a primavera e o novo ano. Disto dão testemunho os costumes vigentes ocasião de tais solenidades: para exprimir a expiação e o cancelamento das culpas passadas, por exemplo, encenava-se a morte de um fantoche ou boneco que, depois de “haver feito seu testamento” e após uma paródia de transporte fúnebre, era queimado ou lançado à água ou de qualquer modo destruído (rito celebrado geralmente no dia 1º de janeiro) Em algumas regiões procedia-se à confissão pública dos vícios: matava-se um peru, o qual, antes de morrer, proclamava pela boca de um dos cidadãos os malefícios da gente do país. A denúncia das culpas tomava não raro um caráter pilhérico e teatral: era, por exemplo, o cômico Arlequim que, antes de ser entregue à morte confessava os seus pecados e os alheios. Apesar das intenções sérias que inspiraram inicialmente tais manifestações públicas, compreende-se que elas tenham mais e mais dado lugar à licenciosidade e a deploráveis abusos, fomentados elo uso de máscaras, trajes alegóricos, pela exibição de préstitos, peças de teatro, etc. Em tese, as danças e o tripudiar característico dessas festas deviam servir de exortação ao povo para que cheio de alegria iniciasse a nova estação do ano. As religiões ditas “de mistérios” provenientes do Oriente e muito difusas no Império Romano, concorreram não pouco, pelo fato de seguirem rituais exuberantes, para o incremento das festividades carnavalescas. Estas, em conseqüência, tomaram o nome de “pompas bacanais” ou “saturnais” ou “lupercais”. As demonstrações de alegria porém, tornando-se subversivas da ordem pública, o Senado Romano, no séc. II a.C. resolveu combater os bacanais; os adeptos destes passaram a ser acusado de graves ofensas contra a moralidade e contra o Estado.

Dado o motivo de tais festividades populares, entende-se que a data de sua celebração tenha sido vária: podia ser o dia 25 de dezembro (dia em que os pagãos celebravam Mitra ou o Sol Invicto) ou o dia 1º de janeiro (começo do novo ano), ou 6 ou 17 de janeiro ou 2 de fevereiro (datas religiosas pagãs) ou algum termo pouco posterior.

II. Atitude da Igreja: quando o Cristianismo se difundiu, já encontrou tais orgias no uso dos povos. Por princípio, o Evangelho não é contrário às demonstrações de júbilo, contanto que não degenerem em celebrações libertinas e pecaminosas. Por isto, os missionários não se opuseram formalmente à realização do Carnaval, mas procuraram dar-lhe caráter novo, depurando-o de práticas que tinham sabor nitidamente supersticioso ou mitológico e enquadrando-o dentro da ideologia cristã; assim, como motivo de alegria pública, os pastores de almas indicavam por vezes algum mistério ou alguma solenidade do Cristianismo (o Natal, por exemplo, ou a Epifania do Senhor ou a Purificação de Maria, dita “festa da Candelária”, em vez dos mitos pagãos celebrados a 25 de dezembro 6 de janeiro u 2 de fevereiro). Por fim, as autoridades eclesiásticas conseguiram restringir a celebração oficial do Carnaval aos três dias que precedem a quarta-feira de cinzas (em nossos tempos alguns párocos bem intencionados promovem, dentro das normas cristãs, folguedos públicos nesse tríduo, a fim de evitar sejam os fiéis seduzidos por divertimento pouco dignos).

Como se vê, a Igreja não instituiu o Carnaval; teve, porém, de o reconhecer como fenômeno vigente no mundo em que ela se implantou. Sendo em si suscetível de interpretação cristã, ela o procurou subordinar aos princípios do Evangelho; era inevitável, porém, que os povos não sempre observassem o limite entre o que o Carnaval pode ter de cristão e o que tem de pagão. Está claro que são contrários às intenções da Igreja os desmandos assim verificados Em reparação dos mesmos, foram instituídas a adoração das Quarenta Horas e as práticas de Retiros Espirituais nos dias anteriores à quarta-feira de cinzas.

D. Estevão Bettencourt, osb.
Revista PR, Nº 5, Ano 1958, Página 213.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Proclamando a Palavra





Estamos nos tempo em que a cada dia mais as pessoas não estão interessadas na busca da palavra de DEUS.

Infelizmente, por causa da nosso não buscar nos caminhos do Senhor pautar nossas vidas, temos nos fechado a graça do "céu" e temos nos tornado pessoas frias umas com as outras.


Meditar a palavra de DEUS hoje é uma necessidade de cada um de nós que deseja, do fundo do coração, buscar viver o amor verdadeiro em seu coração e com as pessoas que estão em sua volta.


Vamos irmãos... É hora de buscar na palavra de DEUS razão para nossa vida!


Rafael Araújo Rocha
Pedagogo

Assim trago a vocês esta belíssima oração para que possamos estar a viver na Bíblia os caminhos do PAI.


Senhor,  
É necessário hoje, mais que em outros tempos,  
proclamar vossa Palavra,  
porque o mundo está sem referências seguras. 
Há tantas vozes e tanta comunicação  
interferindo e lançando falsos apelos  
que acabam ocultando a mensagem da verdade e do amor. 
Tem que ressoar bem alto, então, o vosso Evangelho  
como Boa-Nova para o nosso viver! 
Ao mesmo tempo,  
têm que surgir e se multiplicar proclamadores  
que, com fé e coragem, anunciem, em atos e palavras,  
que vale a pena assumir os vossos ensinamentos, Senhor Jesus,  
e ser vossos seguidores. 
Se for lançada ao chão, a semente pode crescer e frutificar. 
Sim, sejamos os primeiros  
a semear, a proclamar, a crer na força de vossa Palavra  
que é de vida eterna. 



    


Pe. Olírio Streher

domingo, 7 de fevereiro de 2010

CNEC em FOCO: "Novos caminhos"


"Onde há vontade, 
Há um caminho.
Onde há boa vontade,
há muitos caminhos!"

A CNEC este ano mais um vez inova em seus trabalhos!

A primeira reunião com sua equipe foi um sucesso. A começar pela escolha do lugar: Casa Nova Festas, um lugar com uma infra-estrutura perfeita que tornou este encontro muito mais aconchegante.

A abertura do encontro ficou por conta do assistente de diretoria, Srº Ilacir Pereira Maciel, que em suas palavras salientou a importância desta intuição para a nossa cidade e o empenho que temos que ter para levar o nome de nossa colégio que se torna referência em toda a região.

Sua fala foi pautada em 6 pontos, que deveram nortear toda a nossa prática educativa neste ano de 2010:

  • Somos CNEC
  • Sermos visto como REDE DE ENSINO
  • Visão de excelência
  • Nossa missão
  • Seremos Grande?
  • Esperança

Com este pontos podemos perceber a importância que cada um de nós tem como peça chave na construção de nossa identidade CENECISTA.

Logo após a palavra foi dada a Srª Terezinha Cândido, professora de nossa escola e estudiosa sobre meios da melhor fazer a prática educativa acontecer em sala de aula.

A Professora Terezinha trabalho conosco os tipos de canais de percepção( Visual, Auditivo e Sinestésico), salientando o desenvolvimento da capacidade volitiva e a importância de conhecermos os canais de percepção que nossos alunos.

Em seguida a Professora Terezinha realizou o teste dos canais de percepção com a equipe, e nos levou a reflexão que primeiro temos que conhecer os nossos canais de percepção para melhor trabalharmos com nossos alunos.

Logo após, as Pedagogas Magda e Gilda apresentaram os projetos a serem desenvolvidos neste ano de 2010, as modificações feitas com relação a distribuição de pontos e períodos de avaliação e como devemos pautar a nossa prática educacional.

E para fechar com chave de ouro, foi divulgado pela direção da nossa escola que tivemos um grande salto nos percentuais nas avaliação do ENEC 2009 e que o aluno Lucas Muniz (5º ano em 20009) ficou em 2º lugar  geral dessa avaliação. Parabéns ao Lucas e a toda a equipe!

Por fim o Srº Ilacir proferiu as palavras finais deste encontro deixando para todos nós a responsabilidade de buscarmos sempre o melhor para nossa escola.

Em seguida o Srº Diretor, Claudio Diniz Mascarenhas, convidou a todos para o almoço.

Este encontro foi um sucesso. Parabéns CNEC!

Rafael Araújo Rocha
Pedagogo
Reg. 011206/2006






































Emílio em FOCO: Vamos SEMEAR Sempre!



“Não somos pescadores domingueiros, esperando o peixe. Somos agricultores, esperando a colheita, porque a queremos muito, porque conhecemos as sementes, a terra, os ventos 
e a chuva, porque avaliamos as circunstâncias e porque 
trabalhamos seriamente.”


DANILO GANDIN


O primeiro encontro Pedagógico e Administrativo do ano de 2010 da Escola Municipal "Emílio de Vasconcelos Costa" com sua equipe foi um verdadeiro sucesso.

Neste encontro lançamos o tema que vai nortear todas as nossas ações em nossa escola, "Sementes de um nova Amanhã."

Com a coordenação da Diretora Claudilene demos inicio as nossas atividades meditando a palavra de DEUS. Logo após realizamos o plantio de uma muda de acerola que deverá ser cuidada por todos os funcionários simbolizando o compromisso de semearmos sementes de alegria, paz, compromisso e amor em nossa escola.

Em seguida fizemos a apresentação da equipe, que neste ano esta cheia de novidades.

Dando continuidade a Equipe Pedagógica, trabalhou o tema "Aprendendo a Aprender" com o objetivo de salientar a importância de estarmos sempre em constante aprendizado e abertos a transformações.

Este tema foi trabalhado por causa das transformações que ocorreram em nossa escola com a chegada de 2 projetos: PAV (Projeto Acelerar para Vencer) que tem como objetivo acabar com a distorção idade/série e Projeto Aluno de Tempo Integral que trabalha com os alunos no contra turno com atividades lúdicas e dinâmicas tendo como foco suas dificuldades. Breve neste espaço estaremos divulgando os projetos desenvolvidos com estas turmas.

Logo após foi proposto um trabalho em grupo que foi norteado pela seguinte pergunta: Há como diferenciar os saberes escolares dos saberes da vidas? O trabalho fluiu perfeitamente.

Por fim, cada equipe se reunião individualmente para planejamento e esclarecimentos finais.

Este encontro para a nossa equipe foi de fundamental  importância para traçar metas para 2010 e podermos nos entrosar.

Muito em breve muitas novidades estão para chegar! Aguardem...

Rafael Araújo Rocha
Pedagogo
Reg. 011206/2006


OBS: Estaremos nas próximas postagem apresentando nossa equipe 2010.




















quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Novos SABERES e novos SABORES!


ATENÇÃO!!!


Este ano muitas novidades vão estar circulando por este espaço...


Saberes e Sabores vão estar circulando e tomando conta de sua vida!


Novas experiências, dicas, novidades, projetos, ideias e muita gente BONITA vai passar por aqui!


Além da PALAVRA DE DEUS sempre estar a nos fortalecer e fazer presença em nossos caminhos...


Fique ATENTO! 


“Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada.” Tiago 1-5

Vamos voltar para a ESCOLA!!!



Queridos EDUCADORES!


Chegou o momento de voltarmos a fazer a magia e o encantamento  da APRENDIZAGEM acontecer na vidas de nossos educandos.


Mas um ano letivo começa, e como ele novas esperanças e caminhos novos a percorrer.


Seja ousado neste ano! Faça com que seus alunos mergulhem para as águas mais profundas do conhecimento, desbrave novos horizontes em busca de novos saberes.


Você tem esta missão! Muitas pessoas precisam de seu trabalho e da sua ousadia...


Vamos a LUTA!

Rafael Araújo Rocha
Pedagogo

Deixo para vocês um Texto de REFLEXÃO...

Ensinar a aprender

Por Içami Tiba
Temos vivido na educação escolar a cultura do "passar de ano". É um fazer o mínimo esforço para conseguir o máximo resultado, com o aprender em segundo plano. Em casa, o filho acredita que o importante é ser aprovado pois seus pais lhe imploram: "pelo menos passe de ano!" e ainda usam um recurso legal de se reprovado em uma escola e fazer uma reclassificação em outra escola e ser aprovado. Parece que o aprender não lhes interessa tanto quanto o diploma. Alguns estados brasileiros adotaram a Progressão Continuada, conhecida como aprovação automática, pela qual um aluno não pode ser reprovado a não ser por faltas. A maioria dos professores afirma que a educação piorou. Ser aprovado sem mérito não prepara o aluno para a vida.

O aprender é uma das formas de se construir o conhecimento. Os conteúdos que os professores passam em aulas chegam aos alunos como informações que deverão ser transformadas em conhecimentos. Estes, cada aluno tem que construir o seu. É preciso que ele aprenda esta construção. A informação que chega precisa ser compreendida, aceita, assimilada, experimentada e praticada. Assim, ela é transformada em conhecimento. A prática do conhecimento é a mãe da sabedoria.

Cabe aos professores fazer estas informações chegarem até o aluno, não importa quais recursos usem, e cabe ao aluno transformá-las em conhecimentos. Aos pais, cabe verificar se este aprendizado está ocorrendo.

O cérebro humano não aceita ficar sem resposta a uma pergunta. Pergunta e resposta são complementares, e ambas criaram a civilização humana. Oferecer respostas a quem não perguntou só tem significado a quem está interessado em sempre aprender. Mas se estas não forem usadas também caem no esquecimento.

Os conteúdos passados pelos professores são respostas a perguntas não feitas pelos alunos, portanto nada lhes significam. Se o aluno quer passar de ano, ele precisa responder às perguntas que caem na prova. Se ele é aprovado de qualquer maneira, para que gastar o cérebro em aprender o que nem vai usar? Se para as provas finais os pais lhe suprem com professores particulares, para que prestar atenção em sala de aula todos os dias? Se o aprender não tem significado, para que estudar?

A criança tem vontade de crescer e de ser e saber como o adulto que lhe ensina, protege e provê. A criança quer mostrar o que aprendeu. Isso lhe dá auto-estima. O adolescente quer enfrentar tudo sozinho, como se fosse dono de sua vida, não dependesse de ninguém, demonstrar que sabe mesmo sem saber e fazer o que tem vontade, mesmo que contrarie seus provedores. Não se pode querer ensinar uma criança e um adolescente da mesma maneira.

O adolescente já tem a capacidade de pensar do adulto, portanto o seu cérebro já funciona no esquema pergunta-resposta. O que os professores de adolescentes não captaram ainda é que os conteúdos das suas aulas são respostas a perguntas não feitas pelos alunos. Isto é, os alunos precisam aprender a perguntar. Geralmente, um professor não se pergunta para que serve ao adolescente o que ele está ensinando.

Quando um aluno aprende a existência da gravidade, percebe que ela está presente em todos os movimentos. Se não souber dela, tudo acontece à sua volta como se fosse natural. Quem descobriu a gravidade, segundo histórias, foi aquele que quis saber por que a maçã caiu na sua cabeça. As maçãs que já caiam antes desta descoberta continuam e continuarão caindo nas cabeças dos distraídos, mas agora já sabemos o porquê.