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sábado, 3 de julho de 2010

CNEC em FOCO

Reunião de Pais - Educação Infantil

Aconteceu no ultimo dia 18 de junho a reunião de Pais e Professores para a entrega de resultado do 1º Trimestre de 2010 da Educação Infantil de nosso colégio.

Para iniciar este encontro convidei a todos os pais para um pequeno momento de oração para abençoar os filhos na entrega total de suas vidas nas mãos de DEUS. Em seguida, eles assistiram um vídeo chamado "A escola dos meninos felizes", que retrata a forma como os pequeninos vêem a escola.


Logo após tive a oportunidade de trabalhar um texto que a minha querida professora Evelyn Raimunda deixou em um dos seus encontros intitulado "A auto-estima de nossos filhos" de Stephen Kanitz , que fala de como devemos agir para que os filhos sejam audaciosos na construção de seus ideais.

Logo depois foi trabalhado assunto de caráter Pedagógico como: 


§         Atividades Realizadas com seus objetivos,

§         Atenção a Agenda, 

§         Cumprimento dos Deveres de Casa – Prazer de Casa, 

§         Tia NÃO... Professora SIM, 

§         Preparação dos Trabalhos Escolares, 

§         Dedicação aos estudos,

§         Implementação de novos Projetos,

§         Rotina dos Filhos. 


Em seguida os pais tiveram a oportunidade de conversar com as professoras Fabiane e Solange sobre os resultados de seu filhos. 


Agradecemos do fundo do coração a presença de todos os pais, isto mostra que a parceria entre escola e família e algo indispensável para o sucesso das novas gerações.


Rafael Araújo Rocha

Pedagogo


Deixo abaixo texto trabalhado nesta reunião


A Auto-Estima de Nossos Filhos

Stephen Kanitz

Uma semana depois de minha esposa e eu decidirmos começar uma família, entramos numa livraria e compramos dois livros sobre como educar filhos.


Por uma série de razões os dois filhos só  nasceram seis anos depois e acabamos lendo não dois, mas 36 livros. Se dependesse de teoria, estávamos preparados.


Hoje eles estão crescidos e um amigo me perguntou que livros nós havíamos utilizado mais. Foi. uma boa pergunta a que  demorei a responder. Usamos um livro só, um que educava mais os pais do que os filhos. Intitula-se A Auto-Estima do Seu Filho, de Dorothy Briggs, e o título já diz tudo.


A tese do livro é como agir para nunca reduzir a auto-estima de seu filho: elogiá-lo frequentemente, ouvir sempre suas pequenas conquistas, festejar suas pequenas vitórias, nunca mentir ou exagerar nesse intento, em suma, mostrar aos filhos seu verdadeiro valor.


Ao contrário do que defendem os demais livros, não é uma boa educação, nem disciplina, nem muito amor e. carinho ou uma família bem estruturada que determinam o sucesso de nossos filhos, embora tudo isso ajude.


A sacada mais importante do livro, no nosso entender, foi a constatação de que os filhos, já nascem com uma elevada auto-estima, e que são os pais que irão sistematicamente arruiná-las com frases como: "Seu imbeciI!", "Será que você não aprende”, "Você ficou surda?". .


Jean-Jacques Rousseau errou quando disse que "O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe". São os próprios pais que se encarregam de fazer o estrago.


Por exemplo, você, pai ou mãe, chega do trabalho e encontra seu filho pendurado na cadeira: "Desça já, seu idiota, vai torcer o pescoço". Para Dorothy, o politicamente correto seria: "Desça já, tenho medo de que você possa se machucar". Primeiro porque seu filho não é um idiota, ele assume riscos calculados. Segundo, são os pais, com suas neuroses de segurança, que têm medo de cadeiras.


Quando nossos filhos começaram a aprender a pular, entre 3 e 4 anos de idade, desafiava-os para um campeonato de salto a distância. Depois de algumas rodadas, seguindo a filosofia do livro, deixava-os ganhar. Ficavam muito felizes, mas qual não foi a minha surpresa quando, na sétima ou oitava rodada, eles começavam a me dar uma colher de chá, deixando que eu ganhasse.


Eu acho que políticos, professores e intelectuais, na maioria são desesperados em se autopromover, jamais darão o oportunidade para outros vencerem, como até crianças de 3 anos são capazes de fazer. A fogueira das·vaidades só atinge os inseguros com baixa auto-estima.


Alguns pais fazem questão até de vencer os filhos nos esportes para acostumá-los às agruras da vida, como se a vida já não destruísse nossa auto-estima o suficiente.


A teoria é simples, mas a prática é complicada. Uma frase desastrosa pode arruinar o efeito de cinquenta elogios bem dados. “Meu marido queria que o segundo filho fosse um menino, mas veio uma menina”. Imagine o efeito dessa frase na auto-estima da filha.


Portanto, quanto mais cedo consolidar a auto-estima melhor. Essa tese, porém, tem seus incovenientes. Agora que meus filhos são muito mais espertos, inteligentes e observadores do que eu, tenho de ouvir frases como “É isso aí, pai", "Faremos do seu jeito, pai", tentativas  bem-intencionadas de restaurar minha abalada auto-estima.


Referência Veja a. 33, nº 21





















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